Folha da Bahia

Café Conilon do Espírito Santo é exportado para a Itália

O café “Conilon do Espírito Santo”, com Indicação Geográfica (IG) de Indicação de Procedência (IP), reconhecida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), está chegando na Europa. A primeira exportação do grão aconteceu no início do mês.

O embarque do primeiro contêiner com 19,2 toneladas do café conilon com 80 pontos teve a Itália como destino. A operação de estreia foi realizada pela Federação dos Cafés do Estado do Espírito Santo (Fecafés), através da Cooperativa Agropecuária Centro Serrana (Coopeavi), uma das quatro cooperativas constituintes da Federação. Além da Coopeavi, participam Cooabriel, Cafesul e Coopbac.

“Este primeiro embarque internacional marca o início de uma nova história para o café conilon capixaba. O Espírito Santo que já era destaque pelo volume de produção, também está ganhando espaços quando o assunto é qualidade do produto e consagra essa conquista com o reconhecimento da IG e inserção no mercado internacional com o selo do ‘Café Conilon do Espírito Santo’”, destaca a gerente regional do Sebrae/ES, Carla Bortolozzo Bassetti.

Para o gerente executivo de Café da Coopeavi, Giliarde Cardoso, a rastreabilidade do conilon capixaba é a maior vantagem em torno do projeto.

 “Com o selo, conseguimos garantir para o cliente toda uma relação de qualidade e rastreabilidade do produto. Pretendemos com a IG avançar cada vez mais numa visão do mercado internacional sobre a qualidade do conilon capixaba, dar visibilidade para o produto e evidenciar a forma profissional como é trabalhado este produto no Estado”, destaca Cardoso ao ressaltar o empenho da Fecafés e de todas as cooperativas.

A iniciativa visa proteger o conilon especial, confirmando sua qualidade e origem.

“Desde a idealização do projeto já sabíamos que esse trabalho traria segurança para o consumidor e também proteção a esse produto. Hoje a gente entende que esse selo vai abrir portas mundo afora. Antes o café conilon era pouco conhecido, ou conhecido por ser de baixa qualidade, e agora a gente já pode dizer o contrário. O selo passa por uma sequência de comprovações ambientais e sociais, o que é muito importante e vai nos ajudar a atestar qualidade do café e abrir oportunidade de mercado”, destaca o presidente da Fecafés, Luiz Carlos Bastianello.

Para que a exportação acontecesse, todo o processo de reconhecimento precisou ser muito bem estudado e trabalhado, explica o gerente da OCB/ES, Alexandre Costa Ferreira.

Com informações do SEBRAE

Jornalista Camila Soares

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