O AVC é hoje em dia a principal causa de morte no Brasil, e a segunda no mundo. E as mulheres são mais propensas a fazer parte dessa estatística devido à variação hormonal sofrida ao longo da vida, com a menstruação, gestação e menopausa. Uma pesquisa americana publicada no American Heart Association indica que todos os anos são registrados 55 mil casos de AVC a mais em mulheres, se comparado aos homens nos Estados Unidos. Isso é o mesmo que dizer que uma em cada cinco mulheres sofrerá acidente cerebral vascular em algum momento da sua vida.
Fique atento aos sintomas
No momento em que a pessoa está sofrendo um AVC, é comum que alguns sintomas surjam de maneira súbita como paralisia no braço, perna ou rosto – todos em um lado do corpo – , e também, a alteração da sensibilidade ao tato. A dificuldade de se comunicar, pela fala enrolada, linguagem que não sai ou dificuldade em entender o que o outro diz, são mais sinais de alerta. Alteração na visão, dor de cabeça violenta ou na nuca, crise convulsiva, tontura, vertigem e forte perda do equilíbrio também não podem ser descartados. “A pessoa não precisa estar em um momento de estresse ou sobrecarregada para ter esses sintomas. E qualquer suspeita de AVC é essencial procurar ajuda médica o mais rápido possível. Nesses casos, cada minuto conta”, enfatiza a neurocirurgiã.
Tem como prevenir ?
A prevenção e os cuidados para diminuir os riscos de AVC são os mesmos para homens e mulheres e incluem hábitos saudáveis, como não fumar, não consumir álcool em excesso ou drogas ilícitas, ter uma alimentação sem muitos alimentos processados, manter o peso ideal, tomar bastante água, realizar atividade física e visitar seu médico regularmente.
Com informações da Central Press