Quase R$ 3 milhões foram destinados pelo governo federal para auxiliar a cidade de Petrópolis, no Rio de Janeiro, a se reerguer após a enxurrada que derrubou casas e causou, até o momento, quase 180 mortes.
De acordo com o ministro do Desenvolvimento Regional Rogério Marinho, entrevistado desta segunda-feira (21) do programa A Voz do Brasil os recursos estão sendo empregados em ações como limpeza das ruas, aquisição de alimentos, cobertores, medicamentos, viabilização de abrigos, reestabelecimento da energia e obras de mobilidade urbana. A Defesa Civil Nacional montou uma base na cidade para, em conjunto com as defesas estadual e municipal, atuar no resgate dos corpos.
Segundo Marinho, o Batalhão de Montanhas de Petrópolis está funcionando como Centro de Operações integrando representantes do Ministério da Saúde, da Infraestrutura, da Cidadania, das Forças Armadas e da Caixa.
O governo federal já fez a liberação de mais de R$ 2 bilhões para os mais de 500 municípios brasileiros atingidos pelas fortes chuvas nesse início de ano. Segundo Marinho são cerca de R$ 700 milhões para utilização do Ministério da Cidadania ações de abrigamento, R$ 500 milhões para o Ministério da Infraestrutura utilizar na desobstrução de estradas e mais de R$ 1 milhão para as ações do Ministério do Desenvolvimento Regional. “Eles são liberados [os recursos] a medida em que os planos de trabalho são apresentados”, disse.
Segundo o ministro estamos vivendo um momento muito atípico porque o volume de águas que caiu em diversos estados brasileiros foi bem acima da normalidade. “Em Petrópolis é a maior chuva dos últimos 90 anos”, lembra.
Segundo ele as defesas civis têm tentado antecipar os avisos de situações de risco. O governo também tem estimulado municípios a buscar financiamento para obras que minimizem esses transtornos. O governo federal também tem feito obras de canalização de córregos, de saneamento básico e na área de drenagem. Também será lançado um programa federal de regularização fundiária para reorganizar o espaço urbano das cidades e acabar com as moradias irregulares, sobretudo em áreas de risco.
Fonte: Agência Brasil