Com informações da Folha Vitória
O Ministério Público do Panamá informou que uma mulher grávida e cinco filhos com idades entre um e 11 anos, além de uma jovem de 17, foram supostamente assassinados e enterrados em uma fossa por membros de uma seita religiosa que atuavam em uma área indígena, e que os suspeitos do massacre estão detidos. As informações foram publicadas na quinta-feira (16).
“Nove cidadãos serão denunciados nas próximas horas como supostos responsáveis pela morte de sete pessoas, que foram torturadas e sacrificadas”, informou o MP em comunicado.
Rafael Baloyes, promotor da província caribenha de Bocas del Toro, disse em comunicado que “ao que parece se trata de membros de uma seita religiosa que fazia rituais, e que supostamente praticaram isso”.
O promotor disse que havia elementos suficientes de condenação que ligavam as pessoas detidas, todos os indígenas e se conheciam. “Aparentemente, esses são os membros de uma seita religiosa dedicada a rituais e que se presume ser responsável pelo evento”, disse Baloyes.
Baloyes informou que, graças à intervenção das autoridades, foi possível resgatar cerca de 15 pessoas que estavam em outro ritual ancorado e que se presume que também poderiam se tornar vítimas.
No local, sinais como facões e outras ferramentas presumidas foram usadas para cometer os atos. Segundo as investigações, eles se autodenominavam “Igreja de Deus”.
O promotor disse que, para confirmar se poderia haver mais vítimas, havia um registro e uma visita à comunidade e verificou-se que, por enquanto, não há outras pessoas desaparecidas. Além disso, ele informou que outros procedimentos estão sendo realizados, porque, embora os supostos autores tenham sido identificados, não se pode descartar que poderia haver mais partes vinculadas.
Com informações do Ministério Público do Panamá!