Quem nunca teve uma infecção de garganta, para atrapalhar uma semana importante na escola, no trabalho ou a programação daquela viagem, que teria sido tão legal?
As infecções de garganta, que podem ser faringite, laringite ou amidalite, normalmente ocorrem com dor ao engolir, sensação de moleza no corpo, falta de disposição, mau hálito e febre. Em geral, são quadros fáceis de se controlar com algumas medidas clínicas, porém podem originar complicações que, algumas vezes, são graves.
As infecções de garganta podem ocorrer em situações de diminuição da imunidade do corpo como, por exemplo, quando dormimos pouco, quando nos alimentamos mal, quando nos expomos a temperaturas extremas ou ainda, quando temos contato com pessoas doentes, pois é uma situação contagiosa.
Outros fatores mais comuns, que também podem favorecer as infecções de garganta são as situações de obstrução nasal crônica, em que respiramos pela boca. Também é um fator facilitador das infecções de garganta, a doença do refluxo gastroesofágico.
Portanto, como principais medidas de prevenção das inflamações de garganta, destacamos:
– Boa alimentação;
– Horas de sono adequadas;
– Evitar alimentos muito quentes ou muito gelados;
– Não se expor a temperaturas extremas;
– Evitar contato íntimo com pessoas doentes;
– Cuidar da saúde bucal e dos dentes;
– Tratar as doenças crônicas que levam à obstrução nasal;
– Tratar as situações que levam ao refluxo gastroesofágico.
E uma vez diagnosticada a infecção de garganta, devemos buscar orientação médica, para evitar a progressão do quadro e possíveis complicações. O médico será capaz de definir sobre a necessidade de analgésicos comuns, anti inflamatórios, antibióticos ou outras medicações necessárias ao tratamento.
Os casos de infecções frequentes devem ser avaliados pelo médico otorrinolaringologista, que poderá auxiliar no controle dos quadros, inclusive selecionando candidatos em que seja necessário algum tipo de cirurgia, para resolução completa do problema.
Fonte: Folha Vitória