Folha da Bahia

Investigação Judicial Eleitoral pode atingir Manrick Gregório Prates Teixeira por Abuso de Poder e Desobediência à Justiça

O candidato à reeleição como prefeito de Vereda/BA, Manrick Gregório Prates Teixeira, está no centro de uma possível Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) que poderá ser movida pelo Ministério Público. A ação decorre de uma série de irregularidades cometidas durante o período de pré-campanha, que incluem abuso de poder econômico e político, além do uso indevido de eventos públicos para promoção eleitoral.

 

Segundo o Ministério Público, Manrick teria promovido sua candidatura de forma ilegal em diversos eventos públicos, especialmente durante as festividades do São João. Esses eventos, que contaram com a participação de artistas de renome nacional, como João Gomes, Calcinha Preta e Kart Love, foram utilizados como plataformas para a promoção antecipada da candidatura de Manrick. Durante os shows, jingles eleitorais e discursos de apoio foram amplamente divulgados, configurando um claro desrespeito à legislação eleitoral.

 

O caso ganha ainda mais gravidade pelo fato de que essas atividades foram realizadas em flagrante descumprimento de uma decisão judicial que já havia determinado a suspensão de qualquer manifestação de cunho eleitoral fora do período legal. Mesmo diante dessa proibição, Manrick teria continuado a realizar eventos com o objetivo de consolidar sua candidatura, ignorando as ordens da Justiça Eleitoral. Entre os atos, destaca-se a alteração da letra da música “Campeão Vencedor”, da banda Calcinha Preta, para promover sua imagem como candidato, transformando um evento cultural em um ato político.

 

Além dos eventos de São João, Manrick também teria organizado passeatas e outros atos de campanha nas ruas de Vereda e distritos, sempre desrespeitando a liminar em vigor. Essa conduta reiterada, segundo o Ministério Público, demonstra uma estratégia deliberada para desequilibrar a disputa eleitoral, utilizando a máquina pública e desrespeitando as normas que garantem a lisura do processo.

 

O Ministério Público alerta que a gravidade dos fatos exige uma resposta rigorosa da Justiça Eleitoral para garantir que o processo democrático seja conduzido de forma justa e equilibrada. A continuidade dessas práticas, associada ao desrespeito às decisões judiciais, compromete a equidade do pleito e coloca em risco a integridade das eleições. Caso a AIJE seja julgada procedente, Manrick Gregório Prates Teixeira poderá enfrentar severas sanções, incluindo a possível inelegibilidade, visando assegurar a justiça e a transparência no processo eleitoral

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