Evangélicos chegam a 35,8 % e juntos com simpatizantes atingem cerca de 50% da população brasileira
A Bahia, estado conhecido por sua rica diversidade cultural e religiosa, tem testemunhado mudanças significativas em sua composição religiosa ao longo das últimas décadas. De acordo com dados do Censo Demográfico de 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os evangélicos representavam 17,4% da população baiana naquela época.
Embora dados mais atualizados sobre a distribuição religiosa na Bahia não estejam disponíveis, estudos nacionais indicam uma tendência contínua de crescimento da população evangélica no Brasil. Uma projeção da consultoria Mar Asset Management, divulgada em fevereiro de 2025, estima que, até outubro de 2026, os evangélicos representarão
35,8% da população brasileira.
Na capital baiana, Salvador, observa-se uma expressiva presença de estabelecimentos religiosos.
Dados do Censo 2022
revelam que a cidade possui 6.032 estabelecimentos religiosos, número que supera em duas vezes o de estabelecimentos de ensino (3.018) e é quatro vezes maior que o de estabelecimentos de saúde (1.509). Essa concentração reflete a importância da religião na vida dos soteropolitanos e a crescente influência das instituições religiosas na região.
A expansão evangélica na Bahia reflete uma tendência nacional de diversificação religiosa, marcada pela diminuição do número de católicos e pelo aumento de outras denominações, especialmente as evangélicas. Essas mudanças têm implicações não apenas no âmbito religioso, mas também nos contextos social, cultural e político do estado.