Desde janeiro deste ano, o Espírito Santo tem enfrentado uma epidemia de dengue, além de outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Até 28 de março, foram contabilizadas mais de 65 mil notificações de dengue, 4 mil casos de chikungunya e 3 mil casos de zika, um número três vezes maior que o registrado durante todo o ano passado. No dia 1º de março, foi identificada a circulação do DENV-2, um dos quatro sorotipos de vírus da dengue e um dos mais graves, pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Espírito Santo (Lacen-ES). O sorotipo 2 do vírus da dengue foi responsável pelas epidemias da doença no Brasil em 2007, 2008 e 2009, de acordo com a Fiocruz. A dengue apresenta sintomas como dor de cabeça, febre, dores nas articulações, prostração excessiva e, em alguns casos, manchas vermelhas pelo corpo. Os sinais que indicam um quadro mais grave da doença incluem vômitos persistentes, dor abdominal, sangramentos, palpitações, sonolência, confusão mental e fazer pouco xixi. Os sinais surgem entre 3 e 7 dias após os primeiros sintomas, e nos quadros mais comuns, os sintomas podem permanecer entre 2 e 7 dias, após o período de incubação e de 4 a 10 dias depois da picada do mosquito infectado. É importante ressaltar que 80% dos focos do mosquito estão nas residências, então a população deve adotar cuidados importantes para eliminá-los, como limpar o quintal, tirar água dos pratos de plantas, colocar garrafas vazias de cabeça para baixo, tampar tonéis e depósitos de água, manter os quintais bem varridos e escovar bem as bordas dos recipientes que possam acumular água.
Com informações do Folha Vitória